"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos
políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, os preços do feijão, do
peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem
das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o
peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos
que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio
dos exploradores do povo."
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos
políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, os preços do feijão, do
peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem
das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o
peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos
que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio
dos exploradores do povo."
Ao final dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua praxis é uma síntese dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos 1917-1926. Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.